Colírio não é só pingar: técnica faz toda a diferença
Para quem trata doenças oculares crônicas como o glaucoma, o colírio é mais do que um simples medicamento, é uma ferramenta essencial para preservar a visão. No entanto, o que muita gente não sabe é que a forma de aplicar o colírio interfere diretamente na sua eficácia.
Erros aparentemente simples, como pingar fora do olho ou não aguardar o tempo adequado entre medicamentos diferentes, podem comprometer o tratamento e até causar danos.
É comum que pessoas apliquem colírios com pressa, sem lavar as mãos, ou encostem o frasco nos cílios, o que pode contaminar o frasco e causar infecções.
O olho só consegue absorver uma gota por vez, e o excesso é eliminado pelo canal lacrimal, desperdiçando o produto. Por isso, é mito aplicar várias gotas com a esperança de que o remédio fará efeito mais rápido.
Além disso, não respeitar o intervalo entre colírios diferentes pode fazer com que um medicamento “lave” o outro, prejudicando a absorção. O intervalo ideal é de pelo menos 5 minutos entre aplicações de medicamentos distintos.
“(...) não respeitar o intervalo entre colírios diferentes
pode fazer com que um medicamento “lave” o outro, prejudicando a absorção.”
Extraído da Revista Visão em Foco – CBO em Revista